
A rotina de cuidados com a pele está cada vez mais em alta, de forma inegável. Afinal, skincare já é tendência global. Isso se deve muito, a grandeza das redes sociais. Pois impulsionam o consumo de muitos ativos. Muitos destes eram restritos aos consultórios dermatológicos. Podemos citar o retinol e o glicólico. Cada um com uma função diferente, para garantir uma pele mais saudável e radiante. Porém, o uso de ácidos para o rosto, sem conhecimento e sem entender as necessidades da pele, pode ter péssimas consequências.
Portanto, cresce um alerta silencioso e importante. O uso indiscriminado desses ativos potentes pode, infelizmente, provocar complicações para a pele.
Os riscos invisíveis do uso de ácidos para o rosto

Isso acontece porque os ácidos são, sim, poderosos aliados na luta contra manchas, acne e os primeiros sinais de envelhecimento. Afinal, eles trabalham acelerando a renovação celular e estimulando a produção de colágeno. Por outro lado, quando aplicados sem a orientação de um profissional qualificado, agem de forma agressiva. Consequentemente, podem fragilizar a pele, deixando-a extremamente vulnerável e suscetível a reações adversas.
“A sensibilidade aumenta, e isso pode levar a irritações, descamações, alergias e até queimaduras químicas”, explica a dermatologista Isabela Dupin (CRMSP 158328 / RQE 74330), professora da Afya Educação Médica. Segundo ela, a combinação de ácidos com exposição solar sem proteção adequada potencializa os riscos.
O uso de ácidos para o rosto sem orientação adequada pode causar reações imediatas como vermelhidão e ardências. Mas além disso, também podem trazer problemas a longo prazo, como manchas. “Cada pele tem necessidades específicas. A concentração e o tipo de ácido devem ser definidos por um especialista”, reforça Dupin.
Como usar ácido para o rosto da forma certa?

A dermatologista reforça que é essencial nunca começar a usar ácidos para o rosto sem orientação médica. Além disso, é fundamental iniciar o uso aos poucos, de acordo com a necessidade da pele e sempre usar protetor solar. “Não basta aplicar protetor com FPS alto. É preciso reaplicar ao longo do dia e usar barreiras físicas, como chapéus e óculos, especialmente após o uso de substâncias mais agressivas”, orienta.
Outro ponto importante é evitar entrar em trends de skincare da internet, pois o que pode ser bom para a pele de outra pessoa às vezes não é bom para você. Afinal, ir ao médico, ajuda a entender melhor as especificidades e reais necessidades de cada pele, que acaba sendo única.
Manter o skincare em dia é fundamental. Mas é preciso fazer isso com consciência e orientação adequada. Pois só assim o resultado esperado chega, que é uma pele bonita e saudável.







