
A marca The Ordinary ousou na sua nova campanha. Pois lançou uma versão da tabela periódica, mas trocou os elementos químicos pelas palavras mais em alta do mundo da beleza. Desmistificando assim, cada uma delas e desvendando muitos mitos.
O vídeo da campanha causa desconforto. Pois mostra o que aparenta ser uma sala de aula, mas tudo muito branco e mórbido. A todo momento as pessoas falam expressões muito usadas no mundo da beleza, enquanto aplicam algumas tendências de skincare viral em si mesmas. O auge fica por conta de uma das pessoas retirar a venda e se deparar com a tabela periódica de The Ordinary, despertando contra a manipulação da indústria.
Apresentando a Fábula™ Periódica The Ordinary
A marca apresenta a tabela com 49 termos/buzzwords da indústria da beleza que soam científicos, poderosos, “milagrosos”, mas que segundo a marca não possuem comprovação científica. Ou seja, isso pode iludir e enganar os consumidores. A mensagem da propaganda ainda reforça que muitas pessoas consomem e incluem tendências em suas vidas, sem reflexão, sem saber se de fato é algo seguro e eficiente.
Essa tabela periódica está no site da marca e quando o mause passa sobre ela é possível selecionar o termo desejado e acessar a explicação sobre ele.



Essa campanha ousada da The Ordinary denuncia uma linguagem e uma abordagem enganosas por parte da indústria da beleza. Que usa termos para vender sonhos e ilusões, e não necessariamente produtos que entregam resultados. Então, com isso a marca reforça sua identidade de transparência, de “menos hype, mais ciência”. Portanto, se alinha com consumidores que são mais conscientes, críticos e que querem produtos que realmente entregam o que dizem.
A revista CHARME-SE sempre incentiva a busca consciente do autocuidado real, bem-estar , beleza com significado. Por isso, para nós essa campanha é um case potente: já que ensina a importância de entender os rótulos, o marketing, para fazer escolhas mais inteligentes…
A ideia da The Ordinary é ousada, crítica, importante, mas também abre espaço para novos debates. Como, por exemplo, os termos “luxury” e “magic” podem não ter valores científicos, mas a experiência da beleza também não seria um pouco emocional?





