Maternidade real: um relato sincero sobre a rotina e seus desafios - Charme-se
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duas crianças vendo um livro. Um bebê de 6 meses e a outra tem três anos e está sorrindo

Maternidade real? Eu fiquei pensando sobre esse termo, porque a maternidade por si só, É REAL. Como seria uma maternidade de mentira? Quem sou eu para falar que a maternidade alheia, não é maternidade? Ou que é menos maternidade que a minha? Mas depois de aquietar a minha mente eu resolvi utilizar este termo mesmo. Porque a maternidade é algo muito pessoal. Nós mães vamos sim compartilhar muitas coisas em comum. Mas cada maternidade é única. E hoje eu vou falar um pouco da MINHA REALIDADE. Porque eu acredito que quando a gente compartilha as nossas dores e vitórias, a gente pode se ajudar, inspirar, aprender e se curar junto também.

Maternidade real e sem romantismo

banner escrito rotina materna como dar conta  do trabalho, casa e demais afazeres. vetor com folhagens e três flores. Desenho de uma mão de criança segurando a mão da mãe. Maternidade real

Sou mãe de duas meninas, as vezes eu me sinto em uma maternidade solo. Porque embora eu esteja casada com o pai delas, as vezes me sinto só e esgotada. Meu marido é um bom pai, mas a questão aqui é que quem fica com a responsabilidade de criar as crianças, tem um esgotamento físico e mental muito maior. Afinal, eu educo duas crianças, trabalho em home office, tento tirar um tempo para me cuidar, estudo, arrumo a casa…

Quando eu tive a minha primeira filha eu passei pelo baby blues. O termo baby blues é usado para definir um momento de tristeza profunda após o parto. Costuma durar em torno de 14 dias. Nesse período ninguém entendia o que eu tinha, mas minha família tentava me ajudar do jeito que podia. Eu pensei que não fosse dar conta da minha nova realidade. No entanto, essa tristeza passou e eu fui me adaptando… Os dias com a baby foram intensos, mas também maravilhosos.

Quando eu fiquei grávida pela segunda vez não tive o baby blues. Mas me desesperei, pois não foi planejado. Eu havia acabado de voltar para faculdade.

No vídeo abaixo eu falo um pouco mais de como tem sido para conciliar tudo.

No início, eu me sentia muito culpada por querer me cuidar, tirar um tempo para mim. Mas eu percebi que quando eu não me cuidava eu ficava pior. Então, se eu não estivesse bem, eu também não iria conseguir cuidar bem das meninas. Nesse momento eu percebi que o autocuidado não era uma vaidade minha, era necessidade. Para cuidar do outro eu precisava me cuidar primeiro.

O autocuidado materno é importantíssimo. Porque através dele a gente ganha mais disposição, melhora saúde, auto estima… Mas além disso, é um ótimo exemplo para passar para as crianças.

Rotina materna

Mas é fácil conciliar tudo? NÃO MESMO!

É necessário entender que quando a gente tem filho, os nossos dias precisam ser adaptáveis. Porque criança é imprevisível. Mas mesmo não sendo fácil, é possível.

mulher negra segurando seu bebê com um sling amarelo. Mostrando sua versão de maternidade real.

E ISSO TUDO VAI PASSAR. E quando passar a gente vai sentir falta. Cada dia que passa, as crianças crescem mais um pouquinho, ficam mais espertas. E daqui a pouco o nosso abraço não vai ser suficiente para elas. E quando isso acontecer, vai doer demais.

Então, quando os meus dias estão difíceis. Quando eu estou quase surtando, eu tento me lembrar de que tudo isso vai virar memória. E quando esse dia chegar eu sei que vou sentir saudade, vou querer ter aproveitado mais…

As vezes eu estou na correria, tento explicar para elas. Mas quando eu posso eu me permito parar, brincar, apreciar o tempo. Dormir agarradinho… É importante ir remanejando o tempo da melhor maneira possível, para ter esses momentos que são tão importantes e que não voltam mais.

Gravei um vlog para mostrar nosso dia a dia. Um pequeno recorte da correria e beleza que é ser mãe, dona de casa e empresária.

Nesse dia em especial, eu acabei não mostrando minha rotina de estudos. Mas costumo estudar a noite, depois de fazer as pequenas dormirem.

Definitivamente a maternidade não é fácil. Mas foi a melhor coisa que me aconteceu. Porque antigamente eu procrastinava demais. Não me importava com quase nada. Mas hoje, mesmo com o tempo corrido eu faço acontecer. Porque elas me dão força.

Quando eu olho para elas, eu sinto que preciso e POSSO ser melhor.

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